Não acho que seja importante falar do dízimo judaico, ele era uma espécie de “imposto” ou tributo para aquele povo, tanto que eles tinham vários tipos de dízimos durante o ano e alguns de três em três anos e outros de sete em sete anos. Se quisermos seguir esse tipo de lei precisamos nos converter ao judaísmo.
Quero falar a partir daqui: Foi no século IV que a prática do dízimo se estabeleceu firmemente na tradição cristã, embora no segundo e terceiro séculos ela já estava presente na igreja. No século VI o dízimo tornou-se uma obrigação legal para os cristãos, sob pena de excomunhão e castigo. No século XIII o dízimo era quase universalmente praticado em toda a cristandade. A combinação de imposto da igreja e de imposto do estado, impôs enormes encargos econômicos sobre as pessoas.
A literatura do Novo Testamento não diz praticamente nada sobre o dízimo. As duas únicas referências que Jesus faz ao dízimo não é nada elogiosa; em vez disso soa como um alarme sobre o sistema do dízimo como um imposto pesado ao povo. Jesus não poderia falar contra o dízimo por ele ser um “imposto” da lei, e toda a comunidade religiosa da época “pagava” esse imposto.
Na falta de mais comentários de Jesus sobre o dízimo e do silêncio total do Apóstolo Paulo sobre o assunto, ambos se manifestaram de maneira marcante na ênfase ao dinheiro e as posses. Essas foram algumas das razões pela quais os reformadores protestantes criticaram o dízimo exigido pelas igrejas na época da reforma.
O próprio Jesus não era um dizimista. Ele não tinha nenhuma renda. Tanto que quando os coletores de imposto do templo vieram cobrá-lo, Jesus teve que mandar Pedro para obter
algum dinheiro, e esse dinheiro não veio de um tesouro da igreja, nem dos dízimos ou ofertas que as pessoas poderiam dar para Jesus, mas veio de um peixe - Mateus 17:27.
A única vez que Jesus disse algo sobre o dízimo foi quando ele argumentou que o dízimo não era suficiente: “Ai de vocês, fariseus, porque dão a Deus o dízimo da hortelã, da arruda e de toda a sorte de hortaliças, mas desprezam a justiça e o amor de Deus! Vocês deviam praticar estas coisas, sem deixar de fazer aquelas”. - Lucas 11:42.
Na verdade, Jesus nunca falou contra o dízimo, mas disse que ninguém deveria dar o dízimo antes de ser misericordioso com seu próximo. O que os fariseus faziam era simples: Eles entregavam o dízimo como um pagamento à Deus para se sentirem livres de amarem as pessoas e se preocuparem com a carência financeira dos outros. Viravam as costas para os necessitados, mas davam todos os dízimos. Jesus disse aos fariseus: “não há mal algum em vocês darem o dízimo, mas se preocupem com as pessoas em justiça e em amor de Deus por todos. Porque ai de vocês fariseus que dão a Deus o dízimo de tudo mas se esquecem dos seus irmãos.”
Quero falar a partir daqui: Foi no século IV que a prática do dízimo se estabeleceu firmemente na tradição cristã, embora no segundo e terceiro séculos ela já estava presente na igreja. No século VI o dízimo tornou-se uma obrigação legal para os cristãos, sob pena de excomunhão e castigo. No século XIII o dízimo era quase universalmente praticado em toda a cristandade. A combinação de imposto da igreja e de imposto do estado, impôs enormes encargos econômicos sobre as pessoas.
A literatura do Novo Testamento não diz praticamente nada sobre o dízimo. As duas únicas referências que Jesus faz ao dízimo não é nada elogiosa; em vez disso soa como um alarme sobre o sistema do dízimo como um imposto pesado ao povo. Jesus não poderia falar contra o dízimo por ele ser um “imposto” da lei, e toda a comunidade religiosa da época “pagava” esse imposto.
Na falta de mais comentários de Jesus sobre o dízimo e do silêncio total do Apóstolo Paulo sobre o assunto, ambos se manifestaram de maneira marcante na ênfase ao dinheiro e as posses. Essas foram algumas das razões pela quais os reformadores protestantes criticaram o dízimo exigido pelas igrejas na época da reforma.
O próprio Jesus não era um dizimista. Ele não tinha nenhuma renda. Tanto que quando os coletores de imposto do templo vieram cobrá-lo, Jesus teve que mandar Pedro para obter
algum dinheiro, e esse dinheiro não veio de um tesouro da igreja, nem dos dízimos ou ofertas que as pessoas poderiam dar para Jesus, mas veio de um peixe - Mateus 17:27.
A única vez que Jesus disse algo sobre o dízimo foi quando ele argumentou que o dízimo não era suficiente: “Ai de vocês, fariseus, porque dão a Deus o dízimo da hortelã, da arruda e de toda a sorte de hortaliças, mas desprezam a justiça e o amor de Deus! Vocês deviam praticar estas coisas, sem deixar de fazer aquelas”. - Lucas 11:42.
Na verdade, Jesus nunca falou contra o dízimo, mas disse que ninguém deveria dar o dízimo antes de ser misericordioso com seu próximo. O que os fariseus faziam era simples: Eles entregavam o dízimo como um pagamento à Deus para se sentirem livres de amarem as pessoas e se preocuparem com a carência financeira dos outros. Viravam as costas para os necessitados, mas davam todos os dízimos. Jesus disse aos fariseus: “não há mal algum em vocês darem o dízimo, mas se preocupem com as pessoas em justiça e em amor de Deus por todos. Porque ai de vocês fariseus que dão a Deus o dízimo de tudo mas se esquecem dos seus irmãos.”
Jamais dê o dízimo entes de alcançar as necessidades financeiras dos seus irmãos. Ofertas e dízimos não devem vir antes do que pessoas. Lembre-se do que Jesus falou: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta” - Mateus 5:23-24.
Tanto Deus não quer a oferta e o dízimos de pessoas que têm pendências com seus irmãos, quanto não as quer quando você não consegue ver a necessidade do seu próximo antes de levar dinheiro para a igreja. É claro que muitas igrejas discordam disso, algumas congregações estão mais preocupadas em suprirem suas necessidades de aluguéis, folhas de pagamentos de funcionários do que alcançarem as necessidades dos membros das suas comunidades. Isso deve ser triste para Deus. Ver que as dívidas da igreja foram colocas na frente da fome dos seus membros.
Uma das atitudes primordiais que encontramos na igreja de Atos dos Apóstolos era que eles vendiam suas propriedades e repartiam entre si, não entre a instituição, mas entre as pessoas, de modo que não existiam necessitados entre eles. Não é admissível que uma igreja gaste dinheiro com tijolos e concreto e não com comida para as pessoas que têm fome entre eles “Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos” Atos 2:44-47. Veja que a igreja não tinha um templo próprio, ela se reunia no pátio do templo judaico e depois compartilhava na casa dos irmãos onde partiam o pão uns com os outros.
Tanto Deus não quer a oferta e o dízimos de pessoas que têm pendências com seus irmãos, quanto não as quer quando você não consegue ver a necessidade do seu próximo antes de levar dinheiro para a igreja. É claro que muitas igrejas discordam disso, algumas congregações estão mais preocupadas em suprirem suas necessidades de aluguéis, folhas de pagamentos de funcionários do que alcançarem as necessidades dos membros das suas comunidades. Isso deve ser triste para Deus. Ver que as dívidas da igreja foram colocas na frente da fome dos seus membros.
Uma das atitudes primordiais que encontramos na igreja de Atos dos Apóstolos era que eles vendiam suas propriedades e repartiam entre si, não entre a instituição, mas entre as pessoas, de modo que não existiam necessitados entre eles. Não é admissível que uma igreja gaste dinheiro com tijolos e concreto e não com comida para as pessoas que têm fome entre eles “Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos” Atos 2:44-47. Veja que a igreja não tinha um templo próprio, ela se reunia no pátio do templo judaico e depois compartilhava na casa dos irmãos onde partiam o pão uns com os outros.
Sempre me perguntei como um pastor sente-se chegando na igreja com um carro que custa mais de 50 mil reais e encontra seus membros, irmãos dele, chegando de chinelo, suados, cheios de necessidades financeiras e ainda esse pastor tem coragem de incentivar seus pobres irmãos a darem ofertas e dízimos. Isso acontece quando o coração do pastor está nas regras da religião e não nas ovelhas, nosso coração precisa estar no rebanho, nas vidas, nas almas e não na arrecadação de recursos para comprar carros de luxo, tijolos, concretos, terrenos, jóias para as esposas e conforto para eles mesmos. Porque é isso que eles fazem com os dízimos e ofertas, usam para o seu prazer e não para encontrar a necessidade uns dos outros.
Eu creio que os aspectos fundamentais para qualquer doação em igrejas, seja ela dízimo ou ofertas são estas:
- Que seja doado de coração e não por regras;
- Que seja feito em secreto;
- Que seja feito observando se as necessidades dos nossos irmãos e amigos foram alcançadas antes de se doar para a igreja;
- Que não haja impedimento de amor, alegria e comunhão entre as pessoas da mesma comunidade. Se houver, que antes seja resolvido e depois entregue a oferta ;
- Que ninguém que doa se ache “pagador” de nada, mas que tudo seja doado por gratidão e não por retribuição;
- Que ninguém na comunidade enriqueça com os dízimos e as ofertas, mas que sirva para o sustento das suas necessidades com humildade e respeito uns aos outros;
- Que as pessoas sejam alcançadas em suas necessidades, antes de templos e bens materiais serem adquiridos para a instituição;
- Que ninguém deixe de dar por apego ao dinheiro;
- Que ninguém se ache “mordomo” de Deus para cuidar dos bens financeiros dele;
- Que todos cuidem uns dos outros em amor, achando sempre os outros superiores a si mesmos e querendo para os outros, tudo aquilo que desejam para si.
- Que seja doado de coração e não por regras;
- Que seja feito em secreto;
- Que seja feito observando se as necessidades dos nossos irmãos e amigos foram alcançadas antes de se doar para a igreja;
- Que não haja impedimento de amor, alegria e comunhão entre as pessoas da mesma comunidade. Se houver, que antes seja resolvido e depois entregue a oferta ;
- Que ninguém que doa se ache “pagador” de nada, mas que tudo seja doado por gratidão e não por retribuição;
- Que ninguém na comunidade enriqueça com os dízimos e as ofertas, mas que sirva para o sustento das suas necessidades com humildade e respeito uns aos outros;
- Que as pessoas sejam alcançadas em suas necessidades, antes de templos e bens materiais serem adquiridos para a instituição;
- Que ninguém deixe de dar por apego ao dinheiro;
- Que ninguém se ache “mordomo” de Deus para cuidar dos bens financeiros dele;
- Que todos cuidem uns dos outros em amor, achando sempre os outros superiores a si mesmos e querendo para os outros, tudo aquilo que desejam para si.
EU LI E CONCORDEI!!!
Deus te abençoe!!!
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